terça-feira, 25 de junho de 2013

Texto: Poema do eco

(Um nome que me ecoa na cabeça)

BOOM!
O mundo acabou.
Não vejo mais nada,
não lembro quem sou.
(não quero ser nada,
não sei nem se vou)

Agora só há o silêncio (êncio, êncio)
Agora só há a memória (ória, ória)
Agora só há a vontade de inventar uma última estória.

Mas minha ideia fugiu, (Giu! giu).
Buscou outras terras, partiu.
Perdeu-se no mesmo momento em que você pros meus olhos sorriu.

Meu mundo acabou,
que grande tirada!
(eis minha grande jogada!)

Não, senhora, não chora.
Sorri que o mundo melhora.
Já é hora de ir embora
(se preferir fico aqui fora, não cora)
A aurora não demora (nem hora)
Vem aqui. Me namora.
Ora senhora, e agora?

(E ela me deixa no frio,
tão vil! (Giu! giu)
Dispara meu coração
a mil(Giu! giu))

Olha pra mim, sim (sim)
Sorria assim (sim, sim)
E me diz que sim (sim! sim!)
Que se encerra o fim.

Meu mundo acabou (renasceu)
E eu finalmente era eu (eu, eu)
Até que o seu olhar me fugiu, Giu (giu)
E de novo meu mundo ruiu.

(Giu, Giu, G   i   u, G       i         u, G       i, G)

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